domingo, 22 de março de 2015

Vinhos verdes são boa opção para a Páscoa




O vinho verde sempre esteve nas adegas, nos supermercados e nas mesas do Brasil, embora seja pouco conhecido em suas peculiaridades. Há castas que geram vinhos de acidez pronunciada, com notas cítricas e herbáceas; outras que originam bebidas frutadas, que lembram pera, lichia ou frutas secas.

As variedades brancas, mais populares, são perfeitas com tudo o que for delicado: pescados, frutos do mar, ostras, lagosta, queijos brancos, sushi e sashimi, Na Páscoa, o vinho verde é uma das melhores opções, pois sua harmonização campeã segue sendo o bacalhau.

A chef Ilda Vinagre, do restaurante A Bela Sintra, diz que os verdes, especialmente os da casta Alvarinho, fazem uma boa parceria com a untuosidade do azeite, abundante nas receitas portuguesas. Mas ela vai além: gosta de servir o verde com pratos franceses como o filé de linguado ao creme de leite, e brasileiros, como a moqueca capixaba -menos picante que a baiana- e sem dendê.

As versões tintas e rosés acompanham pratos como os assados, receitas mais gordurosas e condimentadas à base de bacalhau e as carnes de caça.

Verde sim, maduro não

A Região dos Vinhos Verdes compreende o noroeste de Portugal. É limitada pelo rio Douro ao sul e pelo Minho ao norte, na fronteira com a Espanha. Hoje é uma denominação de origem controlada (DOC): para ser verde, é preciso ser produzido nessa região, a partir de uvas autóctones (ou seja, naturais do lugar).

Um engano comum em relação a este tipo de vinho é imaginar que sejam elaborados a partir de uvas verdes. Neste caso, ser verde significa exatamente não estar maduro – mas isso se refere ao vinho, não à fruta. Ou seja, ele é verde porque, em geral, não é envelhecido, passa pouco tempo armazenado antes de ser engarrafado e segue imediatamente para o consumo.

Apesar disso, alguns rótulos são envelhecidos por alguns meses em barris de carvalho antes da distribuição, o que confere notas de madeira e de frutas maduras à bebida. Outra ideia bastante corriqueira é a de que o vinho verde não "aguenta" muito tempo guardado, precisa ser consumido em menos de dois anos. Algumas castas, como a Alvarinho, originam vinhos que suportam de cinco a dez anos de guarda. Como os tintos, eles também evoluem em aromas e sabor, se armazenados corretamente.







A Skol enfrentou uma repercussão negativa com uma campanha de Carnaval que trazia as mensagens "Esqueci o não em casa" e "Topo antes de saber a pergunta".

Veiculada em outdoors em São Paulo, a campanha causou indignação nas redes sociais, por sugerir falta de respeito às mulheres. Por meio de nota, a Skol afirmou que "repudia todo e qualquer ato de violência”. Novas frases foram inseridas nos outdoors logo em seguida.


Renovação de Botecos da Franquia Nosso Bar, prejudica alguns donos.



Francisco Nunes assinou um contrato com a Ambev SA no ano passado que rendeu mesas e equipamentos novos para seu boteco em uma favela do Rio de Janeiro. O que Nunes, 58, disse que não recebeu foram garrafas suficientes deBudweiser para manter o estoque cheio.

“Muitas vezes eu tive que sair e comprar cerveja por conta própria no depósito ou não teria nada para oferecer”, disse ele em seu bar, no calor de um dia de verão no Brasil.

A Ambev, fabricante de cervejas como a Bud, está tentando ampliar as vendas mirando empreendedores como Nunes. Ajudando a decorar bares e oferecendo treinamento de gestão, a cervejaria com sede em São Paulo se une a empresas de varejo e de outros setores que tentam explorar uma classe média em crescimento nos enclaves e bairros urbanos mais pobres da periferia das grandes cidades.

A experiência de Nunes mostra a promessa e as dificuldades da iniciativa. Alguns proprietários satisfeitos dizem que seus estabelecimentos enfeitados atraíram mais vendas e uma clientela de nível mais elevado, incluindo mais mulheres.

Outros, como Nunes, reclamam dos obstáculos como, por exemplo, o grande número de bares semelhantes e as restrições ao que eles podem vender -- nada de Coca-Cola, por favor. A Ambev produz e distribui a Pepsi no Brasil.

A Ambev, uma unidade da Anheuser-Busch InBev NV, maior empresa cervejeira do mundo, considerou o programa um sucesso.

Cerca de 1.000 estabelecimentos da franquia Nosso Bar, como eles são chamados, agora estão espalhados pelo Brasil, e outros milhares estão em planejamento, segundo a Ambev, que controla quase 70 por cento do mercado cervejeiro do país.

‘Crescimento econômico’

“A rede Nosso Bar estimula o empreendedorismo brasileiro e é uma ferramenta de melhoria na qualidade de vida do pequeno empreendedor”, disse Alberto de Souza Filho, gerente corporativo de franquias da Ambev.

“Queremos levar crescimento econômico às comunidades e proporcionar ao cliente a possibilidade de ter uma experiência diferenciada”.

A empresa disse em um e-mail que está atuando rapidamente para resolver problemas de entrega similares aos de Nunes.

Os bares em favelas representam um desafio particular. Eles são tradicionalmente sujos, ineficientes e pouco amistosos para mulheres, muitas vezes com apenas um banheiro malcheiroso e latas de lixo transbordando de papel higiênico usado.



Fonte: www.exame.com.br